Câmara de Indaiatuba
Vereadores debatem espera por medicação e por cirurgias custeados pelo Estado
Prefeitura e Câmara apontam que – embora a administração municipal assuma alguns casos mais complexos – é de responsabilidade do Estado custear remédios mais caros e cirurgias complexas.
No caso dos remédios, em torno de 30% dos pedidos que são feitos à DRS são negados pelos médicos auditores, prologando a espera pelos medicamentos e dificultando o sucesso de tratamentos indicados pelos profissionais da rede municipal. Por semana aproximadamente 100 processos são encaminhados à diretoria.
A Secretaria de Saúde propôs que a administração faça um compilado das negativas e submeta à reapreciação do Estado, o que foi acatado pela DRS. “Nós não podemos nos comprometer a dispensar o protocolo, mas podemos sim tentar agilizar essa análise”, afirmou Curi.
Especificamente sobre a oferta de vagas para cirurgias e exames, o gerente médico Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), Domingos Guilherme Napoli, argumentou por videoconferência que a região de Campinas cresceu muito, sem que a oferta de leitos tenha acompanhado esse crescimento. O Estado deve anunciar em breve a construção de um Hospital Estadual com mais 400 vagas e vai ampliar os convênios com hospitais particulares.
“A reunião foi muito produtiva porque conseguiu abrir um diálogo entre a DRS e os vereadores, que são muito cobrados por soluções para a questão dos medicamentos e das cirurgias. O Estado mobilizou recursos e servidores para cuidar da situação de Indaiatuba e esperamos ter soluções concretas nos nossos próximos encontros”, concluiu Dr. Túlio.


